O estado do Pará é nativamente habitado pelo povo Tupinambá, que foi agraciado pelo Criador com a mandioca, um alimento precioso que deve ser retirado de baixo da terra, sendo considerado como “o pão que a terra nos oferta”.
Os Tupinambás, partindo de sua sabedoria, descobriram como cozinhar e fermentar a mandioca, para depois transformá-la em uma saborosa farinha. A água fermentada era aproveitada como uma bebida alcoólica consumida em celebrações e rituais, porém, apenas 30 anos após a chegada dos portugueses em terras brasileiras, iniciava-se o processo de destilação.
Para uma bebida dessas ser autêntica da região ela deve ser produzida de uma planta nativa e aí que entra a mandioca. A tiquira é que é a nossa autêntica bebida, feita a partir da destilação do mosto fermentado da mandioca, recebe esse nome que na língua tupi significa “líquido que pinga”, um nome deveras sugestivo, não é?
Pois é daí que concebemos a Tiquira do Barão. Uma autêntica destilada de mandioca, nobremente engarrafada no município de Bragança, no estado do Pará.